Acessibilidade à saúde na Bahia e no Brasil
11/04/2021
Acessibilidade à saúde na Bahia e no Brasil

Ter uma boa qualidade de vida e acesso à saúde nunca foi tão importante no país, e já sabemos o porquê: a pandemia avança e temos cada vez mais pessoas acometidas pela Covid-19 e suas variantes.

Da mesma maneira, devido à diminuição das consultas clínicas e marcação de exames em 2020, estamos colhendo os frutos de tanto tempo de isolamento: transtornos coronarianos, gástricos e no sistema endócrino, por exemplo, vem surgindo como consequência da diminuição das medidas preventivas, como consultas e check up, além da redução na continuidade dos tratamentos de algumas disfunções.

Coronavírus

Até meados de 2020 a Bahia era um dos estados que demonstrava, segundo os dados apresentados, ter boas chances de conter a população para evitar aglomerações. No final do ano e início de 2021 os números nos mostraram que grande parte do progresso feito havia sido perdido, devido à nova onda da Covid-19 e suas variantes.

O estado já registrou 13.589 mortes por causa da doença desde o início da pandemia. Segundo apontamento da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a taxa de ocupação dos leitos de UTI para adultos é de 86% – registrados até o dia 17 de março de 2021.

Estamos em um momento histórico, que não será esquecido. Por este motivo, é importante que esses dados informacionais fiquem registrados. Milhões de brasileiros mudaram suas rotinas para adaptá-las aos tempos atuais. Houve grande impacto no dia a dia das pessoas desde o início da pandemia, não apenas no âmbito da rotina de trabalho, mas também nas maneiras de lidar com a saúde e bem estar.

A prevenção contra o coronavírus é um desses exemplos! O que antes eram medidas de higiene natural aos indivíduos, hoje configura uma porcentagem diária investida em limpeza da casa e dos produtos que vem de fora (compras em supermercados, farmácias, padarias), além de grande aumento na quantidade (e duração) de lavagens das mãos e banhos tomados.

Acesso à Saúde na Bahia

Pessoas usando máscaras andando na rua

Por conta do aumento de casos de doenças relacionadas ao coronavírus na Bahia e da taxa de ocupação dos leitos em unidades de saúde com uma média de 86% na capital, uma grande preocupação do estado é conter esses números impressionantes. Sem medidas extraordinárias, não será possível que todos os baianos desfrutem de direitos básicos.

Segundo comunicado da prefeitura de Salvador, ultrapassamos a marca de 200 mil vacinados. Mesmo andando em ritmo lento, existem esperanças de uma melhora na situação. Desse total de imunizados, 73 mil já receberam as duas doses da vacina.

Até o momento, os idosos com idade igual ou superior a 74 anos, trabalhadores da saúde e residentes de instituições de longa permanência foram beneficiados por estarem no grupo prioritário de vacinação, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde.

Variantes do coronavírus

O Instituto de Medicina Tropical da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou a circulação de novas variantes do coronavírus no RN. De acordo com a instituição, os resultados do estudo foram comunicados às autoridades de saúde, para que tomassem conhecimento e fizessem as medidas cabíveis.

Com o avanço da pandemia, observou-se o surgimento de variantes da SARS-CoV-2. Até este momento, sabemos que algumas vacinas mostraram redução na sua eficácia diante dessas novas versões da doença. Apesar de causar preocupação, não há motivo para pânico, uma vez que a redução na eficácia não significa que as vacinas não confiram nenhuma proteção contra o coronavírus.

O surgimento de variantes nos faz perceber com clareza a necessidade de barrar a circulação do vírus. Quanto menos ele for difundido, menos mutações surgem e, desse modo, maior a eficácia das vacinas que já foram desenvolvidas.

Para quebrar essa circulação, é importante investir na vacinação e na conscientização da população para que as medidas preventivas sejam adotadas.

Planos de Saúde na Bahia e no Brasil

Médico atendendo e cumprimentando um bebê que está no colo de sua mãe

De acordo com publicação de 2020 do G1, diversas queixas foram prestadas em relação a alguns nacionalmente conhecidos convênios. Nessas denúncias, os usuários alegaram ficar até dois meses sem conseguir marcar consultas, entrando em contato com hospitais indicados pelo próprio plano de saúde, mas sem sucesso. Em alguns casos, os atendentes afirmavam estar descredenciados e em outros, a espera para que a ligação se concretizasse era de mais de 1 hora.

“Eu não consegui entrar em contato. Tem pessoas que se propõem a ficar quase 1h no telefone ouvindo a musiquinha e conseguem entrar em contato. Graças a Deus, minha família por enquanto está gozando de boa saúde, assim espero. Tem que fazer a parte de prevenção e eu não estou conseguindo”, relatou um dos insatisfeitos.

Este é um dos muitos depoimentos que foram colhidos de 2020 até o início deste ano. É importante ressaltar que a publicação dessas informações não tem o objetivo de negativar planos de saúde ou até competir com eles, mas sim de esclarecer a situação atual da dificuldade no acesso à saúde em todo o país.

Dados

Segundo levantamento do IBGE realizado em 2019, ao buscarem atendimento de saúde, 76,5% das pessoas costumavam procurar o mesmo lugar, médico ou serviço, sendo que 69,8% delas procuram estabelecimentos públicos de saúde.

Apenas 28,5% da população do país (59,7 milhões de pessoas) possuía plano de saúde, médico ou odontológico. Na população com rendimento mensal de até 1/4 de salário mínimo, somente 2,2% tinham um convênio. Já na faixa de mais de cinco salários mínimos, 86,8% tinham plano.

Entre aqueles que tinham plano de saúde médico, 46,2% eram titulares e pagavam os seus custos diretamente ao convênio, enquanto 45,4% dependiam parcial ou integralmente do empregador para pagar essas despesas. Uma das grandes vantagens do SaúdeCard é proporcionar esse conforto aos funcionários que não estão entre aqueles contemplados por um convênio.

Temos, então, um problema a ser resolvido: colapso no atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS); faixa alta de preço em algumas clínicas particulares; planos de saúde demorando meses para operarem. Qual seria, então, a solução ideal?

SaúdeCard: uma alternativa a favor da saúde

Mulher jovem sorridente fazendo procedimento na pele

Como adquirir o SaúdeCard pode ajudar você e seus familiares a manterem o bem estar em dia? Ao usar sua carteira de descontos e marcar consultas em clínicas e laboratórios particulares, já é possível eliminar parte da preocupação com aglomerações, já que o atendimento é realizado com horário marcado ou por ordem de chegada.

Sabemos que o Sistema Único de Saúde trabalha da melhor maneira que pode, no entanto, a população está cada vez mais adoecida, não apenas com a Covid-19, mas também diversas outras disfunções.

Neste momento, o isolamento se faz essencial para evitar o risco de contaminação. Ao marcar uma consulta em uma clínica particular, é possível ter e proporcionar mais cuidados e investir menos tempo em filas de atendimento, independentemente das causas que te levaram à instituição de saúde em si. Não esqueçamos: na realidade em que estamos, economizar tempo em locais públicos é uma forma de prevenção.

SaúdeCard para empresas

Gerentes de empresas: ao contratar o SaúdeCard para seus colaboradores, da mesma maneira que ocorre no serviço para pessoas físicas, é mais fácil prevenir que o local de trabalho vire uma central de transmissão do vírus.

Como já abordamos anteriormente, funcionários felizes e que se sentem seguros são mais produtivos e demonstram empenho em executar suas tarefas de maneira proativa e eficaz. É uma equação na qual todos saem ganhando.

Todos os parceiros do SaúdeCard – que foram escolhidos com muito cuidado, sempre visando a qualidade – estão dentro das normas de higiene necessárias para oferecer proteção aos pacientes e clientes.

Sejam clínicas, laboratórios ou farmácias, todos eles adotaram as normas de segurança necessárias para um atendimento livre de proliferação do vírus.

Importância de se manter saudável

Manter a saúde física e mental pode ser uma tarefa difícil. Se o indivíduo não faz da saúde uma prioridade, a jornada para alcançar uma melhora na qualidade de vida pode vir a ser uma batalha difícil. É importante ter sempre em mente que manter a saúde física e psicológica deve ser prioridade inegociável.

Da mesma maneira que você confia no seu corpo para realizar tarefas físicas e se mover de um local para outro, é necessário confiar em sua mente para pensar e tomar decisões acertadas. Se psicológico e corpo são um tipo de veículo ao longo da vida, faz sentido querer um transporte confiável.

A fim de alcançar esse objetivo, manter sua saúde em dia, praticando atividades físicas, não deixando seus exames de rotina para trás e mantendo uma alimentação adequada, são ações essenciais. Especialmente no contexto preocupante em que vivemos. A vida não para.

Nutrição no contexto atual

Mãe oferecendo alimento à sua filha bebê

Este é um assunto em pauta, pois temos visto que, no momento em que mais deveriam adotar uma dieta equilibrada, muitas pessoas estão se descuidando e se “afundando” em fast-foods – aqueles lanches que não oferecem nutrientes suficientes – e também se descuidando das suas rotinas alimentares.

É possível entender essa necessidade de compensação. As chamadas “Comfort Foods” nunca foram tão desejadas. Mas é essencial, pelo menos, equilibrar uma ocasional “escapada” para ingerir algo que agrade ao paladar naquele momento de ansiedade, com refeições saudáveis, por exemplo.

De acordo com a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps), recomenda-se que nos serviços prestados seja realizada avaliação de consumo alimentar de indivíduos de todas as fases da vida (crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes) e que estas observações possam ser avaliadas de forma integrada com informações provenientes de outras fontes, como pesquisas e inquéritos disponíveis no SUS.

Estratégias para uma boa alimentação

Adotar uma dieta equilibrada com alimentos nutritivos ajuda a apoiar um sistema imunológico forte. Quando for a hora de fazer compras, um pouco de planejamento pode ajudar a entrar e sair do local mais rapidamente. Para isso, prepare uma lista de compras que seja o bastante para todos que moram na casa por duas semanas. É necessário resistir à tentação de comprar em quantidades muito maiores.

Para não permanecer perto de outras pessoas no supermercado, é possível comprar comida online e solicitar a entrega em casa. Mas lembre-se, não é pelo fato de que está pedindo comida de fora que você deve descuidar do equilíbrio na alimentação.

Prevenção contra acidentes

De acordo com o Ministério da Saúde, os atendimentos ambulatoriais cresceram 303%, por causa do aumento de lesões na faixa etária abaixo de 15 anos. Foram comparados na pesquisa registros entre os meses de março e outubro de 2020 com o mesmo período de 2019. Nesse intervalo, os atendimentos passaram de 7.179 para 28.939.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) informou que a maior parte dessas ocorrências se refere a lesões nas mãos, causadas por queimaduras, quedas e cortes. Somando os atendimentos hospitalares e ambulatoriais, foram contabilizadas 39.338 ocorrências, o que significa uma alta de 112% em 2020 contra os 18.525 de 2019.

Aos pais, é importante ter atenção redobrada às crianças e adolescentes neste período de isolamento social, porque a energia acumulada deles está em alta. Recomenda-se que tomadas sejam cobertas, o acesso à cozinha limitado – sempre com supervisão, e os produtos de limpeza fiquem sempre fora do alcance das crianças.

Conclusão

Por mais complicado que seja ter acesso à saúde básica na atualidade, é possível encontrar saídas práticas, que tragam benefícios à população como um todo. Um exemplo disso são os cartões de desconto, que promovem maior acessibilidade das pessoas às clínicas, bem como para exames laboratoriais e compra de medicamentos em farmácias parceiras.

É uma maneira de cuidar de si mesmo nesse momento, e de oferecer cuidados aos seus parentes e funcionários – no caso dos gestores de empresas, em um país que precisa tanto de melhorias no sistema de saúde.