A saúde dos adultos e idosos é o tema deste post, que visa dar uma atenção maior aos cuidados com nosso organismo, especialmente com o avanço da idade.
Envelhecer durante muito tempo foi visto como um demérito humano, o que é um grande mito, afinal é apenas parte do ciclo da vida. Atualmente vemos pessoas envelhecendo da melhor forma tanto fisicamente quanto mentalmente, já que a idade não reflete apenas no corpo, mas também na mente.
Saúde dos adultos e idosos em constante mudança
Durante a infância, adolescência e primeiros anos da fase adulta, é comum ter a sensação de que o corpo é indestrutível, bem como a mente. O que a juventude não sabe é que, durante os anos após essas fases, seu corpo vai ficando cada vez mais fragilizado. E é então que o organismo começa a precisar de cuidados mais específicos.
A fase adulta já estabelecida traz consigo também muitas responsabilidades e transformações constantes. Com isso, o estresse pode alcançar níveis mais altos, fator que pode ser sintomático.
O metabolismo passa a ser um pouco mais lento, a máquina humana para de produzir tanta energia, o sistema imunológico fica menos eficiente e aquele resfriado pode começar a virar um transtorno.
É necessário manter o corpo em atividade, seja por meio de esportes, caminhadas ou exercícios físicos recomendados por profissionais. Essa prática trará muitas melhorias para a sua vida, como, por exemplo:
Redução do risco de AVC (acidente vascular cerebral);
Diminuição da pressão arterial, reduzindo as chances de doenças cardiovasculares;
Reduz as chances de desenvolver e ajuda a controlar a diabetes;
Ajuda a controlar o peso;
Melhora da insônia;
Evita a perda óssea;
Ajuda na circulação sanguínea.
Inverno
No cenário atual que vivemos, sem previsão de diminuição da pandemia, os cuidados devem ser redobrados. O inverno neste ano já mostra sintomas e comorbidades antes não vistas.
Estamos vivendo em um mundo novo, fomos empurrados para uma direção que ainda está sendo aprendida, então, especialmente em tempos de ventos fortes, todo cuidado é pouco.
Aumentar os cuidados contra o coronavírus se faz ainda mais importante, bem como dar atenção extra para a hidratação e alimentação, e para a limpeza da casa. A poeira é um considerável fator de risco, por isso a necessidade de arejar os ambientes e tirar o pó dos móveis e tecidos diariamente.
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Qualidade de vida
Os 30 anos já começam a trazer as famosas dores nas costas, no corpo, os sintomas das doenças começam a ficar mais pesados e o metabolismo começa a sofrer mudanças. Então se não houver um acompanhamento nutricional é possível que haja um aumento de peso incômodo.
Para adultos a partir dos 40, o exame de próstata e a mamografia devem se tornar uma rotina, além de exames dermatológicos em busca dos sinais de câncer de pele que são bastante comuns em pessoas nessa faixa etária e além.
Homens e mulheres nessa época também podem começar a sofrer com a queda de produção dos hormônios sexuais, as famosas andro/menopausas – e em algumas vezes precisam fazer uma terapia de reposição hormonal.
A diabetes também passa a se tornar um risco mais real para essas pessoas, principalmente se houver predisposição familiar para isso, dessa forma a ingestão de açúcares também deve passar a ser mais comedida e o exame do nível de glicose também deve começar a ser uma realidade.
Terceira idade
Chegando aos 60, a fragilidade das pessoas idosas é um pouco semelhante com a de uma criança nos primeiros anos de vida. Quedas podem se tornar comuns, porém a capacidade do corpo se regenerar não é mais a mesma: graças a problemas como a osteoporose e a falta de absorção de nutrientes dos ossos, existe maior dificuldade do tecido ósseo se regenerar de forma correta.
O sistema imunológico, a partir dos 60 anos, começa a ficar mais fragilizado, o que faz com as pessoas idosas necessitem anualmente de vacinas. É importante falar com o geriatra para que, junto com o paciente, possa decidir quais vacinas são as mais importantes.
Reumatologia
Os problemas reumatológicos como artrite e artrose, as famosas dores nas juntas, junto com a perda de massa muscular causam um grande incômodo, afinal ninguém gosta de sentir dor.
É importante que haja um cuidado maior para que a mobilidade não se torne um problema, principalmente com a perda de alguns movimentos. Dessa forma, é sempre bom ter o acompanhamento de um reumatologista, ortopedista e até mesmo de um fisioterapeuta.
Saúde dos adultos e idosos
É importante começar as visitas ao endocrinologista, com acompanhamento de um nutricionista. Além disso, é importante começar a visitar um clínico geral, pelo menos uma vez por ano, porque os maus hábitos da juventude começam a cobrar a conta.
Inclusive, deve-se prestar atenção nos sintomas respiratórios, principalmente agora, quando a Covid-19 é uma grande preocupação, especialmente para adultos e idosos, que são os principais grupos de risco para óbito da doença. Dessa forma, descobrir e cuidar de possíveis comorbidades se torna uma necessidade.
Uma dica fundamental é adotar uma rotina de exercícios físicos, de baixo impacto para idosos, como hidroginástica e caminhadas, além de uma alimentação mais regrada para não haver aumentos no colesterol, que é um de risco para possíveis infartos. Um cardiologista ou clínico geral pode encaminhar os exames necessários para manter essa taxa de normalidade.
Saúde Mental
É importante também que essas pessoas tenham um acompanhamento psiquiátrico e neurológico, porque o cérebro, assim como o resto do corpo, começa a perder massa. Problemas como perda de memória, tremores nas mãos e perda de cognição podem ser sinais de patologias maiores. Por esse motivo, estes sintomas devem ser muito bem acompanhados.
Alguns hobbies, se praticados com frequência, podem ajudar na manutenção da saúde cerebral. Jogos como palavras-cruzadas e sudoku são ótimos para manter as sinapses trabalhando bem.
Contudo, é importante ter uma rede familiar, com apoio e que esteja presente, para ajudar nos casos que vão se complicando, pois condições como demência e Alzheimer tendem a ser difíceis para toda a família. Principalmente para aqueles parentes que são mais próximos ou convivem de maneira mais intensa.
É importante também que esses familiares procurem também ajuda para si mesmos, a fim de aprenderem a lidar com as frustrações advindas dessas doenças, que costumam transtornar a todos os membros envolvidos nos tratamentos para os pacientes e suporte aos cuidadores dos mesmos.
Saúde bucal
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNA) feita pelo IBGE, mais de 40% dos idosos no Brasil não têm nenhum dente. O levantamento, feito com 37.519 pessoas de todas as regiões do país, mostrou que as populações do Sul e do Sudeste apresentam saúde bucal bem melhor que a dos moradores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste em relação à prevalência de cárie, uso de prótese dentária, condição periodontal (gengivas), entre outros.
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Em conclusão
À medida que envelhecemos, os cuidados com nosso organismo – corpo e mente – devem crescer junto. É preciso adotar bons hábitos e olhar de perto os sintomas que apresentamos no dia a dia, pois muitas vezes pode ser o início de uma doença. Prevenção sempre será a chave para uma vida de qualidade, em qualquer idade ou estágio da vida.